quinta-feira, 26 de outubro de 2017

5 dicas para viajar de low cost pela Europa

Todos sabem que existem companhias aéreas com preços super baixos na Europa, mas tem algumas informações que você tem que ter em mente ao viajar de low cost pelo velho continente.


1 - Leve mochila e economize


A compra da passagem te dá direito a levar uma mochila média com você no voo, sem pagar mais nada por isso. Porém, se você quiser despachar uma mala, cuidado! Isso pode sair caro, e a vantagem de ser barato o voo pode evaporar. Lembre-se disso!

“Ah, mas e mochilão grande, eu posso levar comigo?” - Isso vai depender da companhia aérea, como por exemplo a Rayanair . Então não deixe de ler as especificações antes de comprar as passagens.







2 - Sempre tenha uma cópia digital da sua passagem


Claro, isso vai valer pra tudo, documentos, reserva de hotel, etc... mas no caso da passagem vai servir para você ter uma segunda via, caso perca a impressão, ou até mesmo como a via única se não tiver imprimido a passagem. É prático e seguro.







3 - Leia sua passagem


Essa pode parecer bem idiota, mas leia a passagem que foi gerada.
Ali vai conter informações necessárias sobre o voo e até mesmo se vai precisar passar no guichê antes de entrar na sala de embarque ou não (algo que acontece comumente com a Rayanair).







4 - Preste atenção em qual aeroporto é o embarque e onde será a aterrissagem


As companhias aéreas low cost costumam utilizar aeroportos menores, que geralmente ficam longe da cidade destino. Por exemplo, a Wizzair utiliza o aeroporto de Skavsta como o aeroporto de Estocolmo, porém ele se localiza à 100km do centro da cidade.
Isso faz com que sua logística de hora e até preço de locomoção se modifique. Fique atento!







5 - Não voe com fome!


Você não ganhará sanduíche, barra de cereal, balinhas e nem água. Se você estiver com fome ou sede, você terá que gastar mais dinheiro. Agora as companhias aéreas brasileiras estão também adotando essa prática, mas ela já é utilizada pelas low costs européias faz tempo.
Pode parecer caro pagar 5 euros por um sanduíche e um café, mas é o mesmo preço se você comprar no aeroporto, então não é nada muito fora da realidade.





quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Relatos de Amsterdam


Dia 13 de março de 2016, domingo, fui para Amsterdam, de Bruxelas.
Conheci a capital dos Países Baixos, vi mulheres seminuas nas vitrines do distrito da luz vermelha, bebi Heineken e não consumi maconha (tudo em um dia).




Início da viagem: Ônibus entre Bruxelas e Amsterdam


Parti cedo da manhã de Bruxelas para Amsterdamde ônibus. Peguei um Flixbus, em um trajeto com muitas opções de horários.
Os ônibus partem de Bruxelas na Gare du Nord, mas não custa nada você conferir no site ou no bilhete de passagem de onde sairá seu ônibus.

A viagem durou cerca de 3 horas, até a estação Sloterdijk, em Amsterdam. Como a maioria das rodoviárias européias, Sloterdijk não tem boxes como as rodoviárias brasileiras, e os ônibus param na rua mesmo, na frente da estação ferroviária homônima.

Apesar de ser um pouco longe do centro da cidade, a linha de ônibus número 22 te deixará pertinho da Estação Central de Amsterdam. Também há trens que partem de Sloterdijk para a Estação Central. Quando chegar, verifique qual é o mais fácil e rápido para você. O Google Maps poderá te ajudar, ou você pode se informar com o pessoal que trabalha na estação (comigo o pessoal foi muito prestativo).





Um dia em Amsterdam


A primeira coisa que eu fiz, ao chegar no centro, foi tomar um café da manhã (um dos melhores que tomei na Europa). Após isso estava pronto para caminhar bastante na cidade.
Como comecei meu tour pela Estação Central, me dirigi à igreja Oude Kerk que fica no meio do distrito da luz vermelha. Esse área de Amsterdam é famosa pela prostituição e pelas vitrines que exibem mulheres seminuas, dançando, e esperando seus clientes.

Ruas estreitas de Amsterdam


Caminhando pelas ruas estreitas e antigas da cidade tive minha primeira grande impressão da cidade: Tudo é voltado para o público consumidor de maconha e para o sexo.
Várias e várias lojinhas com temáticas de maconha, expondo produtos para usar sua cannabis, e expondo, sem vergonha alguma, brinquedos sexuais ou artigos com temática adulta.


Arredores de Oude Kerk
Após uma caminhada pelas belas ruas de Amsterdam cheguei na Oude Kerk. Uma igreja com uma arquitetura muito bonita que se encaixa muito bem na cidade. Seus arredores também são muito belos, e o melhor, não haviam muitos turistas por lá.






Entretanto, eu estava no Red Light District, e logo mais a frente me deparei com as famosas vitrines de prostitutas. Achei meio constrangedor e estranho, mas foi uma experiência interessante.

Logo mais a frente me deparei com um dos famosos canais de Amsterdam. Ali me apaixonei por completo pela arquitetura da cidade. Realmente Amsterdam tem um charme único devido aos canais, que compõem perfeitamente o ambiente.



Caminhando um pouco mais, me deparei com o Bulldog, que se auto denominava o primeiro coffee shop de Amsterdam. E aí abrimos o capítulo maconha.
Fachada do primeiro coffee shop
Acredito que todos sabem que algumas drogas são liberadas nos Países Baixos (produtos tradicionais da cannabis, como a maconha e o haxixe), e isso faz com que Amsterdam seja a Meca dos usuários da maconha.
Lá você poderá encontrar bolinhos de haxixe entre outras iguarias que te deixarão bem feliz, normalmente vendidas nos famosos coffee shops.
Mas vale lembrar que para erradicar o "turismo da droga", desde 2011 os Países Baixos proíbem terminantemente a venda de cannabis ao estrangeiro. Então confira, mais abaixo nos links, o que pode ou não fazer por lá para não fazer merda.


Bicicletas e bicicletas
Mais a frente cheguei na Praça Dam e no Palácio Real de Amsterdam, e tive minha segunda grande impressão da cidade: ela tem muito (mas muito) turista jovem, e muita bicicleta.
Já havia visto bastante gente por onde caminhei, e muita bicicleta estacionada, mas como a praça era uma área aberta, pude ter a noção da quantidade de gente e de bicicletas que tinha na cidade.





O Palácio Real é muito bonito, e a arquitetura da cidade continuava muito bela.

Palácio Real de Amsterdam



A caminhada continuou até o museu da Anne Frank, e aí fica mais uma dica: Se você quer entrar na casa/museu, compre antecipado seu ingresso e planeje bem o horário, pois a fila sempre é gigante para entrar, mas todos dizem que vale muito a pena (eu não entrei).


Um pouco de história: Para quem não sabe, Anne Frank e sua família foram perseguidos na Segunda Guerra Mundial pelos nazistas e se esconderam nessa casa (e outras quatro famílias) de 1942 a 1944. Lá Anne escreveu em seu diário tudo que se passava naquele local, e esse diário se tornou o famoso livro O Diário de Anne Frank. Após uma delação, ela e sua família foram levadas à um campo de concentração, e, com 15 anos, ela morreu de tifo. Uma história triste, mas que deve ser lembrada.


Contornando os belos canais, saindo um pouco da área central, cheguei até o famoso letreiro I AMsterdam, em frente ao Rijksmuseum, edifício do século XIX que abriga obras de arte do Século de Ouro e uma vasta coleção de arte europeia.




Em Amsterdam você encontrará vários museus de todos os tipos, como: Van Gogh Museum, Museu do sexo, Casa de Rembrandt, Casa da Anne Frank, Rijksmuseum, Museu Van Loon e a Heineken Experience, que foi minha próxima parada.


Fachada da Heineken Experience
Para quem não sabe, a Heineken é uma cerveja holandesa, e sua primeira fábrica se tornou esse lindo museu e parada imperdível para os amantes do “suco de cevada”. Lá você verá um pouco da história da cervejaria, de como é feita a cerveja, entre outras coisas, além de poder tomar duas Heinekens ou uma Heineken super gelada que você só encontrará lá.



O tempo na cidade já estava acabando, mas ainda havia tempo para mais um museu pequeno, e o escolhido foi o Museu do sexo.
Um museu interessante que mostra mostra um pouco de tudo, sem pudor e sem vergonha alguma, chegando a incomodar um pouco.

Após uma parada no McDonald’s e cansado depois de um dia de turismo e caminhada, estava pronto para voltar para Bruxelas, com o mesmo Flixbus.




Impressões da cidade e da viagem


Amsterdam é linda. Os canais e sua arquitetura são charmes a parte. Talvez o dia estivesse ajudado bastante, mas foi muito bom e recomendo demais.
Não entrei em nenhum coffee shop e nem consumi nada que seria ilícito no Brasil, mas se você tem curiosidade, se joga.
E não se assuste com a quantidade de gente e artigos sexuais a venda. Se você estiver viajando com crianças, velhinhos ou se você mesmo se sente ofendido com essas coisas, não recomendo Amsterdam para você.




Dicas


  • Todos falam inglês lá, então não se preocupe com o idioma que parece bem difícil.

  • A moeda é o Euro e lá não é muito barato.


  • Você pode comprar bilhete para o transporte público que pode ser usado por um dia inteiro, mas você também pode comprar bilhetes únicos. E não esqueça, você deve passar o bilhete quando entra no transporte, e quando saí dele também.

  • Em alguns casos você pode comprar o bilhete do transporte dentro do próprio transporte público, como foi o caso do trem que eu peguei dentro de Amsterdam para ir da Heineken Experience para o Museu do sexo.

  • De uma paradinha no Vondelpark, um lindo e grande parque, não tive muito tempo para ficar lá, mas vale muito a pena dar uma passadinha.



Como chegar


Ônibus
Foi a maneira que eu utilizei para chegar lá. A estação é organizada e os ônibus param na rua mesmo. Meu ônibus de volta se atrasou um pouco, mas nada de preocupante.
Utilizei a Flixbus, mas entre no goeuro.com ou rome2rio.com para ver outras opções.

Trem
Outra opção bastante utilizada se você já está na Europa. Normalmente mais caro que ônibus, mas a Estação Central fica muito perto do centro da cidade.

Avião
O Aeroporto de Amsterdam-Schiphol é o maior e mais importante do país, com voos diretos do Brasil, normalmente operados pela KLM. Fica relativamente perto do centro.
Mais informações no site https://www.schiphol.nl/en/




Links


Informações e legislação do país

Mais dicas de lugares e bares

Mapa


quinta-feira, 12 de outubro de 2017

6 dicas sobre viagens de trem na Europa

Brasileiros, quando viajam para a Europa pela primeira vez, normalmente adoram a ideia de viajar de trem. A ideia que temos é que eles são baratos, confortáveis e a melhor maneira de viajar pela Europa.


Entretanto essa não uma verdade completa. Então se você pretende viajar para o velho continente e quer utilizar o trem para ir de um lugar ao outro, leia as dicas abaixo para entender melhor como são os trens na Europa.


Estação de trem na Itália



Existem vários tipos de trem



Não pense que todos os trens são iguais. Eles vão variar de país para país.


Normalmente os trens da Europa Ocidental são mais confortáveis e você encontrará trens de alta velocidade.


Há também os trens regionais (como na Itália) que são trens de curta distância, ligando cidades próximas.


Você também pode diferenciar os trens pelo interior de cada vagão:
Tem aqueles com cabines com 6 lugares (que nem o do Harry Potter).
Tem aqueles onde 3 bancos sentam de frente para outros 3 com uma mesinha no meio.
Há, também, os que parecem ônibus, com bancos um atrás do outro.


Lembre-se também que nem todos os trens possuem vagão restaurante. Então leve sua comida em uma viagem longa.

Interior de um trem da Europa Ocidental



Não é o meio de transporte mais barato



Definitivamente não é. O ônibus tende a ser mais barato que trens.


Vale também pesquisar aviões, já que voos low cost na Europa são realmente baratos.


Então a escolha vai depender do seu gosto. Se o valor é algo determinante, pesquise bem a maneira de viajar (vale até pesquisar caronas, como o blablacar).





Não é tão confortável quanto você imagina



Não sei quanto a você, mas sempre achei que os trens europeus eram super confortáveis.



Interior de outro tipo de trem
E não é bem assim.


Muitas vezes (quase todas) o banco nem desce para você (tentar) se deitar.
Nos trens do leste europeu você corre o risco de ficar bem apertado no meio de pessoas que você não conhece.


Entretanto, no geral, ainda é mais confortável que os ônibus europeus e aviões.


Se você quiser mais conforto, compre um assento na primeira classe, ou uma cama num vagão dormitório. Você chegará mais inteiro no seu destino.




Cadeira reservada?



Se você comprar o bilhete na estação, preste atenção, pois talvez ele tenha um local marcado.


Isso acontece também quando seu trem para em várias cidades. Pode acontecer, também, de alguns vagões terem destinos diferentes. Preste atenção na sua passagem para você não ficar no vagão errado e acabar indo para outra cidade.






Você pode viajar em outro dia



É bastante comum o seu bilhete valer para um determinado espaço de dias, como por exemplo: você comprou para o dia 15, e o bilhete é válido entre os dias 2 e 30 do mesmo mês.


Isso pode facilitar caso você queira viajar um dia antes, ou caso você perdeu e vai viajar no próximo dia (ou até mesmo dentro do próprio dia, em outro horário).






Você pode levar bagagem



A maioria dos trens possuem espaço para as bagagens, mas cuidado, pois normalmente é uma área comum perto das portas do trem.


Se você estiver preocupado, então fique de olho nas suas bagagens ou leve do seu lado (caso não for muito grande).

Malas no trem



quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Colônia do Sacramento

A antiga e cheia de história Colônia do Sacramento fica no Uruguai, às margens do estuário do Rio da Prata, na margem oposta à Buenos Aires, na Argentina.
Criada em 1680, a mando da coroa portuguesa, a cidade velha ainda guarda uma arquitetura característica lusitana no meio de um país colonizado por espanhóis, o que torna ela ainda mais charmosa.
A área onde localiza-se a fundação portuguesa hoje faz parte do Centro Histórico, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, fato que impulsiona o turismo vindo de várias partes do mundo.






UM POUCO DE HISTÓRIA



Charme das ruas de Colônia
A cidade uruguaia foi criada a mando do então governador da capitania do Rio de Janeiro, que, em 22 de janeiro de 1680, teve suas primeiras casas sendo construídas, e seu primeiro nome foi Colônia do Santíssimo Sacramento.


Seu lugar estratégico, na margem oposta a Buenos Aires, ajudava a equilibrar o controle do estuário do Rio da Prata, por onde passava toda a prata vinda do interior da América (por isso o nome Rio da Prata).


Entre guerras e tratados diplomáticos (entre eles o Tratado de Madri que deu os Sete Povos das Missões, no Rio Grande do Sul, para posse portuguesa), a posse da cidade se intercalava entre espanhola e portuguesa, até que em 1828, após a Guerra Cisplatina, o Uruguai se torna independente.



PRINCIPAIS ATRAÇÕES TURÍSTICAS



Puerta de la Ciudadela


Também conhecido como Portão de Campo. É o portão de entrada da cidade velha, com uma paliçada de madeira em sua entrada e parte da muralha de pedra nas laterais.
Vale lembrar que o portão e a muralha não são originais e possivelmente não estão no suposto lugar dos originais.

Mais infos: Tripadvisor.





Calle de los suspiros



A Rua dos Suspiros fica pertinho do portão e da muralha. É uma rua charmosa, de pedras, que termina no rio e está cheia de histórias.


O nome Calle de los suspiros possui duas histórias de origem:
A primeira, e mais bonitinha, é que, após algum tempo atracado em Colônia, os marinheiros partiam da cidade passando por essa rua, e, como ali ficavam os bordéis, ouviam-se os suspiros das mulheres nas janelas, vendo os homens partirem.
A segunda versão, e não tão bonita, é que por ali passavam os homens condenados à morte, que eram mortos na margem do rio.

Mais infos: Tripadvisor.







Farol



O farol é bonito por fora e irá compor muito bem suas fotos, mas o ponto alto (quase que literalmente) dele é a vista que você terá ao subir ele. Além de ver a cidade de Colônia, você poderá ver ao longe a outra margem do estuário, ou seja, poderá ver a silhueta dos prédios de Buenos Aires. Isso sim é um charme a parte.
A parte triste é que não é gratuito, apesar de ter um preço ok. Em torno de 10 reais.

Vista de cima do farol



Museu Português



Um dos principais museus de Colônia. Localizado dentro de uma casa portuguesa datada da primeira metade do século XVIII, com teto de telhas a quatro águas .
Na frente da Plaza Mayor, nesse museu você poderá ver diferentes exibições, desde uniformes do “Regimento de Dragones” de 1772, até uma grande coleção de armas inglesas que foram usadas pelo exército português. Também se podem observar alguns elementos de navegação.


Mais infos: Tripadvisor.




Museu do Azulejo



Outro importante e conhecido museu da cidade. Também está dentro de uma construção portuguesa, que conserva partes do piso e paredes originais, e se caracteriza por exibir uma coleção de azulejos de origem francês, catalão e os primeiros uruguaios de 1840.


Mais infos: Tripadvisor e viagem e turismo.




Basílica do Santíssimo Sacramento


Uma igreja no centro da cidade velha, bem antiga e com muita história.

Mais infos: Tripadvisor.







COMO CHEGAR?




Isso vai depender de onde você está saindo. Normalmente a opção mais comum é ir de avião a Montevidéu, e depois pegar um ônibus até Colônia. Mas se você está saindo do sul do Brasil, talvez ônibus, ou até mesmo carro, sejam as melhores (e mais baratas) opções.


  • Avião

Talvez a maneira mais comum de se chegar no Uruguai seja essa. O Aeropuerto de Carrasco, em Montevidéu é o maior e com maior fluxo de passageiros do Uruguai. A partir dele você terá que ir até o terminal rodoviária Tres Cruces para pegar um ônibus até Colônia.


  • Ônibus

Você poderá chegar a Colônia do Sacramento, vindo de ônibus, de diferentes cidades, entre elas: Rivera (cidade que faz fronteira com o Brasil), operando com a companhia Turil do Uruguai; e Montevidéu, operando com várias empresas.
O terminal rodoviário de Montevidéu se chama Tres Cruces e fica bem localizado (perto do estádio Centenário).
Da mesma maneira, o terminal rodoviário de Colônia del Sacramento fica muito perto do centro histórico da cidade e colado ao terminal portuário, de onde partem barcos para Buenos Aires.


  • Carro

Uma maneira fácil e simples para quem mora no Sul do Brasil. Mas vale ressaltar que muitas estradas do Uruguai são ruins, a gasolina é cara (podendo chegar a R$6,00 no momento que estou escrevendo) e você terá que ter algumas coisas para poder entrar de carro no país (Mais informações em aqui).


  • Barco

Sim, de barco! Você pode pegar um Buquebus ou um Seacat no terminal portuário de Buenos aires e fazer uma visita de um dia na cidade Uruguaia da outra margem do estuário. A passagem não é cara e a visita vale a pena.

Mais infos: Buquebus e Seacat.





DICAS



  • O Uruguai é um país caro, por mais que sua moeda seja desvalorizada. Prepare seu bolso principalmente em lugares mais turísticos.

  • A moeda Uruguaia é o Peso Uruguaio, mas na maioria dos estabelecimentos eles aceitam Reais ou Dólares.

  • Use o cartão! Em restaurantes, hotéis e outros estabelecimentos turísticos, se pagar no cartão de crédito brasileiro, você terá 18% de abatimento de impostos. Além de ter uma conversão muito boa. Mas vale a pena se informar se o lugar dá esses 18% para turistas.

  • Troque seu dinheiro lá mesmo. A conversão no Uruguai muito possivelmente será melhor que a conversão que você terá no Brasil. E leve Reais, não precisa ser Dólar.

  • Coma no Fredo! É uma sorveteria argentina que eu, particularmente, sou apaixonado, e você encontrará uma dessas bem no centro da cidade velha de Colônia.

  • Se você tiver tempo, visite Buenos Aires. De Buquebus, ou outros barcos, a viagem dura 1 hora e meia ou 2 horas. Vale a pena ir num dia e voltar no outro. Mas lembre-se de chegar cedo no terminal portuário.

  • Se você está chegando na rodoviária de Colônia com muitas mochilas, você poderá deixá-las no guarda volumes que se localiza na própria rodoviária e caminhar pela cidade com menos peso.


Prédio na Calle de los Suspiros



RESUMO



Colônia do Sacramento é a minha cidade uruguaia preferida. Ela é charmosa, pequena, aconchegante e os uruguaios são um dos melhores povos que eu já conheci.
Lá você encontrará paz, sossego e terá a oportunidade de conhecer um Patrimônio da Humanidade da UNESCO.
Para quem gosta de história, para quem gosta de conhecer novas culturas ou para quem quer postar lindas fotos nas redes sociais, esse destino é para você!
É um destino perto (da maioria dos brasileiros) e que você precisa conhecer.






LINKS


Mais links que poderão te ajudar nessa viagem: